Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Bispos do Brasil vão se pronunciar oficialmente sobre as manifestações populares que ocorrem no país

Vários membros do Conselho Permanente da CNBB participaram do debate realizado durante a sessão da manhã desta quinta-feira, 20, a respeito das manifestações que estão sendo realizadas em diversas cidades brasileiras. Os bispos decidiram pela emissão de Pronunciamento Oficial da Conferência sobre esse momento nacional, considerando, especialmente, a participação dos jovens.
Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para Vida e Família considerou que essas manifestações “abrem caminhos para novos evangelizadores” pois evidenciam as esperanças de mudança que encontram respostas em Jesus Cristo. Dom Joaquim Mol, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal para Educação e Cultura, acentuou que é preciso “identificar valores evangélicos subjacentes a estas manifestações e explicitá-los como força matriz para um mundo melhor”. Dom José Luiz Majella Delgado, bispo de Jataí (GO) e presidente do regional Centro Oeste, considera que a palavra da Igreja deve chegar às paróquias e as comunidades ainda nesse próximo final de semana.
A presidência da Conferência nomeou uma comissão que apresentará a proposta de texto para ser analisado pelo Conselho Permanente como Pronunciamento Oficial e que, depois, deverá ser publicado na Entrevista Coletiva, a ser realizada no final da reunião, no início da tarde da sexta-feira, dia 21, na sede da CNBB, em Brasília.
Fonte: CNBB

Reconhecido segundo milagre por intercessão de João Paulo II

A comissão teológica da Congregação para a Causa dos Santos aprovou o segundo milagre atribuído à intercessão de João Paulo II.
O reconhecimento abre caminho para a canonização do Papa polonês, porém antes deve ser aprovado por uma comissão de Cardeais e Bispos e ter o decreto assinado pelo Papa Francisco. Não foi informada a natureza deste segundo milagre.
O Cardeal Karol Wojtyla foi eleito Papa em 16 de outubro de 1988. No dia 22, celebrou a missa de início de pontificado.
Em 1º de maio de 2011, Bento XVI proclamou-o Beato, após a comprovação da cura - inexplicável para a ciência -, da Irmã Marie Simon Pierre, que sofria do Mal-de-Parkinson.
A notícia da aprovação do segundo milagre já provocou reações em Cracóvia, onde o Arcebispo Stanislau Dziwisz, ex-secretário de João Paulo II, afirmou que “Papa Francisco não colocará à prova a paciência dos poloneses”. “Existe muita esperança de que a canonização ocorra em no domingo 20 de outubro”, disse ele, recordando que é a data em que se celebra o 35º aniversário da eleição de Wojtyla. O Arcebispo Dziwisz foi recebido pelo Papa Francisco no Vaticano no último sábado.
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quarta-feira, 19 de junho de 2013

CNBB reflete sobre protestos no Brasil



Os protestos que estão sendo realizados pelos brasileiros em várias cidades do país estão entre os assuntos a serem tratados pela reunião do Conselho Permanente da CNBB. O encontro que começou na manhã desta quarta-feira, 19, e, na primeira sessão contou com a participação do representante do núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello.
Esse Conselho é composto pela presidência da Conferência, pelos membros do Conselho de Pastoral e pelos bispos que formam os conselhos regionais. A pauta aprovada para a reunião é vasta e inclui avaliação da última Assembleia Geral e a implementação de suas decisões; o trabalho da Cáritas Brasileira; o aprofundamento sobre o tema das paróquias; Movimento Saude + 10; Código Penal; Reforma Política; Diretório da Comunicação e Jornada Mundial da Juventude que será realizada no final de julho, no Rio de Janeiro, com a presença do papa Francisco.
Tomou a palavra na manhã desta quarta-feira, o monsenhor Gian Luca Perici, representando o núncio apostólico no Brasil. Ele disse que participou pela primeira vez da Assembleia Geral dos bispos no último mês de abril, em Aparecida (SP). Considerou que a realização do encontro deu um testemunho significativo de um episcopado numeroso e empenhado. Lembrou o tema da renovação da paróquia e seus desafios. “A renovação das paróquias é uma questão central porque remete a uma renovação interior de seus membros”, disse Monsenhor Perici.
Dom Leonardo Steiner, secretario geral, modera os trabalhos sob a presidência do cardeal dom Raymundo Damasceno. Ele pediu a inclusão de temas que não estavam na pauta previamente composta, como a explanação sobre a visita e presença do papa em Aparecida, Conselho Nacional de Religiões, Curso de Comunicação para Bispos, orientação sobre o uso do vinho de missa. Esses e outros temas foram aprovados para serem apresentados na reunião que deve se estender até o almoço da sexta-feira, 21 de junho.

Órgão da Sé comemora 2 mil e 500 apresentações com concerto especial

Desde a conclusão do restauro em 1984, o Órgão da Sé de Mariana é um dos principais atores da vida cultural da cidade primaz de Minas. Durante esses 28 anos, 2.500 concertos já foram apresentados regularmente nesse belo instrumento, contando sempre com a participação de organistas internacionais.
Para comemorar esse número expressivo de concertos, o Órgão da Sé receberá a renomada organista uruguaia Cristina Garcia Banegas, que já se apresentou outras vezes ao Arp Schnitger e gravou um CD no instrumento de Mariana. O concerto será no próximo domingo, dia 23 de junho, às 12h15, na Catedral da Sé em Mariana. Ingressos a partir de R$28,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
Mais sobre o Órgão da Sé Foi construído na primeira década do século XVIII, em Hamburgo (Alemanha), por Arp Schnitger (1648-1719), um dos maiores construtores de órgãos de todos os tempos. O instrumento foi enviado inicialmente a uma Igreja Franciscana em Portugal e chegou ao Brasil em 1753, como presente da coroa portuguesa ao primeiro Bispo de Mariana.
Reinaugurado em 1984, o Órgão Arp Schnitgeracompanha missas e celebrações litúrgicas, além de ser apresentado em concertos regulares e internacionais, que trazem ao Brasil organistas de renome mundial.
Os Concertos Regulares do Órgão Arp Schnitger acontecem às sextas-feiras, às 11h30, e aos domingos, às 12h15, na Catedral da Sé, em Mariana. Para agendar grupos e ter mais informações, entre em contato pelo telefone (31) 3558-2785 ou pelo e-mailorgaodase@uai.com. Confira outras informações na página do projeto de concertos na internet através do endereço: www.orgaodase.com.br.
A musicista
Cristina García Banegas (Uruguai), que é professora de órgão na Escuela Universitaria de Música de Montevideo desde 1985, foi aluna de René Bonnet e de Renné Pietrafesa, estudou órgão, cravo e regência no Conservatório de Genebra e foi aluna de Marie Claire Alain em Paris. É regente  da Ensemble Vocal e Instrumental De Profundis, grupo que atua desde 1987 na pesquisa e recriação de música barroca latino-americana. Criou e é diretora artística do Festival Internacional de Órgãos do Uruguai.
A organista recebeu várias premiações internacionais (Suíça, França, Espanha, Estados Unidos, Polônia) e excursiona regularmente pela Europa, Estados Unidos, Ásia e América Latina como solista e com o grupo De Profundis. Seu projeto mais recente, Piazzolla ao encontro de Bach, foi selecionado para a premiação do Fundo para a Cultura do Ministério da Cultura do Uruguai (2011/2012).

Jovens se reúnem em preparação à Jornada Mundial da Juventud


No sábado, 15, foi realizado no Centro de Pastoral Bom Pastor um encontro dos jovens que representarão a Região Mariana Sul, em Barbacena, e os que representarão a SSVP na JMJ Rio2013. A iniciativa foi dos responsáveis pelas respectivas delegações – Débora Ireno Dias e padre Euder pela arquidiocese e Agnaldo Ferreira e Amanda Teixeira pela SSVP – com o intuito de trabalhar a espiritualidade do tema da Jornada Mundial da Juventude além de orientar os participantes sobre o evento.
Para se trabalhar o tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”, foram realizadas três oficinas. A primeira, com o tema “Ide”, padre Sérgio José falou aos jovens sobre a importância de se por à caminho, de desprender-se do “material” e ser portador da vontade de Deus. Deu o exemplo de três jovens que se puseram a caminho para fazer a vontade de Deus: Rebeca, José do Egito e Samuel. Na segunda oficina, os jovens Carlos Augusto, do Grupo de Oração Conversando com o Céu, e Amanda, da SSVP, falaram sobre o tema “…fazei discípulos…”. Eles questionaram os demais jovens sobre o que é ser discípulo jovem no dia de hoje. Já na terceira oficina, Carlos Heitor, seminarista do Propedêutico, falou sobre “…entre todas as nações…”, quando falou, ainda, sobre seu desejo pessoal de ser missionário e da importância de, nos dias atuais, entender o significado de “todas as nações”. “Devemos pensar que todas as nações são todas as pessoas com as quais convivemos, porque cada uma tem sua história, sua cultura; devemos entender que a missão é o coração da Igreja e que a mesma existe a partir da necessidade de se levar a Boa Nova de Jesus Cristo a todos os povos, a todas as pessoas”, dizia o seminarista.
Para encerrar o momento, os jovens foram divididos em grupos, onde partilharam sobre o significado do tema para cada um. Após o almoço, aconteceu a parte administrativa do encontro, quando Débora, Agnaldo e Amanda explicaram alguns detalhes sobre a JMJ e também deram dicas sobre bagagem e demais itens que fazem parte da “vida de peregrino” numa jornada. Ao final, padre Euder celebrou a Santa Missa, enviando cada jovem para casa com o dever de ser missionário, já vivenciando a convocação de Jesus: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Francisco: "Os Dez Mandamentos são um hino de 'sim' a Deus"

O Papa Francisco celebrou na manhã deste domingo, 16 de junho, a Santa Missa na Praça São Pedro na presença de fiéis provenientes de todas as partes do mundo, por ocasião do Dia do Evangelho da Vida (Evangelium Vitae), no âmbito do Ano da Fé.
Um evento que teve início já ontem, sábado com a peregrinação ao Túmulo de São Pedro durante todo o dia. Na parte da manhã foram proferidas catequeses sobre a Evangelium Vitae para os diferentes grupos linguísticos em vários locais da cidade de Roma. Já na parte da tarde a Adoração Eucarística e o Sacramento da Penitência em algumas igrejas nas proximidades da Basílica de São Pedro. À noite uma procissão com velas pela Via da Conciliação, que se concluiu na Praça São Pedro com uma vigília.
Numa manhã de sol e calor presentes também milhares de motociclistas em Harley-Davidsons provenientes de todo o mundo. O motivo da presença são 110 anos de fundação dessa empresa estadunidense. O grupo de motociclistas deu de presente ao Papa na última quarta-feira duas motos "Harley Davidson" para celebrar a ocasião, motos que serão utilizadas pela gemdarmaria vaticana.
Na sua homilia durante a Santa Missa, o Papa Francisco inicou recordando que a celebração tinha um nome muito belo: «Evangelium Vitae», o Evangelho da Vida. Com esta Eucaristia, no Ano da Fé, - continuou o Papa - queremos agradecer ao Senhor pelo dom da vida, em todas as suas manifestações, e ao mesmo tempo queremos anunciar o Evangelho da Vida.
Partindo da Palavra de Deus o Santo Padre propôs três pontos de meditação: primeiro, a Bíblia, que nos revela o Deus Vivo, o Deus que é Vida e fonte da vida; segundo, Jesus Cristo que dá a vida e o Espírito Santo mantém-nos na vida; terceiro, seguir o caminho de Deus leva à vida, ao passo que seguir os ídolos leva à morte.
“A Bíblia mostra-nos o drama humano em toda a sua realidade, o bem e o mal, as paixões, o pecado e as suas consequências. Quando o homem quer afirmar-se a si mesmo, fechando-se no seu egoísmo e colocando-se no lugar de Deus, acaba por semear a morte. Exemplo disto mesmo é o adultério do rei Davi. E o egoísmo leva à mentira, pela qual se procura enganar a si mesmo e ao próximo”.
Mas, a Deus, não se pode enganar, - disse o Papa - e ouvimos as palavras que o profeta disse a Davi: Tu praticaste o mal aos olhos do Senhor (cf. 2 Sam 12, 9). O rei vê-se confrontado com as suas obras de morte, compreende e pede perdão: «Pequei contra o Senhor» (v. 13); e Deus misericordioso, que quer a vida, perdoa-lhe, devolve-lhe a vida.
Toda a Escritura – continuou Francisco - nos lembra que Deus é o Vivente, aquele que dá a vida e indica o caminho da vida plena. Penso no início do Livro do Génesis: Deus plasma o homem com o pó da terra, insufla nas suas narinas um sopro de vida e o homem torna-se um ser vivente (cf. 2, 7). Deus é a fonte da vida; é devido ao seu sopro que o homem tem vida, e é o seu sopro que sustenta o caminho da nossa existência terrena.
O Santo Padre recordou ainda o dom dos Dez Mandamentos: uma estrada que Deus nos indica para uma vida verdadeiramente livre, para uma vida plena; não são um hino ao «não», mas ao «sim» dito a Deus, ao Amor, à vida. Queridos amigos – disse - , a nossa vida só é plena em Deus, Ele é o Vivente!
Depois o Papa Francisco fala do segundo ponto, Jesus:
“Jesus é a encarnação do Deus Vivo, Aquele que traz a vida fazendo frente às obra de morte, ao pecado, ao egoísmo, ao fechamento em si mesmo. Jesus acolhe, ama, levanta, encoraja, perdoa e dá novamente a força de caminhar, devolve a vida. Ao longo do Evangelho, vemos como Jesus, por gestos e palavras, traz a vida de Deus que transforma”.
O Papa recorda a experiência da mulher que unge com perfume os pés do Senhor: sente-se compreendida, amada, e responde com um gesto de amor, deixa-se tocar pela misericórdia de Deus e obtém o perdão, começa uma vida nova. Experiência também vivida pelo Apóstolo Paulo: «A vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim» (Gl 2, 20).
E que vida é esta?, pergunta-se o Papa. É a própria vida de Deus. E quem nos introduz nesta vida? É o Espírito Santo, dom de Cristo ressuscitado; é Ele que nos introduz na vida divina como verdadeiros filhos de Deus, como filhos no Filho Unigénito, Jesus Cristo.
E o Papa Francisco pergunta: Estamos nós abertos ao Espírito Santo? Deixamo-nos guiar por Ele? O cristão é um homem espiritual, mas isto não significa que seja uma pessoa que vive «nas nuvens», fora da realidade (como se fosse um fantasma), não! O cristão é uma pessoa que pensa e age de acordo com Deus na vida quotidiana, uma pessoa que deixa que a sua vida seja animada, nutrida pelo Espírito Santo, para ser plena, vida de verdadeiros filhos.
Falando do terceiro ponto o Papa reafirmou que Deus é o Vivente, Jesus traz-nos a vida de Deus, o Espírito Santo introduz-nos e mantém-nos na relação vital de verdadeiros filhos de Deus. Muitas vezes, porém, o homem não escolhe a vida, não acolhe o «Evangelho da vida», mas deixa-se guiar por ideologias e lógicas que põem obstáculos à vida, que não a respeitam, porque são ditadas pelo egoísmo, o interesse pessoal, o lucro, o poder, o prazer, e não pelo amor, a busca do bem do outro.
“É a persistente ilusão de querer construir a cidade do homem sem Deus, sem a vida e o amor de Deus: uma nova Torre de Babel; é pensar que a rejeição de Deus, da mensagem de Cristo, do Evangelho da vida leve à liberdade, à plena realização do homem. Resultado: o Deus Vivo acaba substituído por ídolos humanos e passageiros, que oferecem o arrebatamento de um momento de liberdade, mas no fim são portadores de novas escravidões e de morte”.
E o Santo Padre concluiu: “Amados irmãos e irmãs, consideremos Deus como o Deus da vida, consideremos a sua lei, a mensagem do Evangelho como um caminho de liberdade e vida. O Deus Vivo faz-nos livres! Digamos sim ao amor e não ao egoísmo, digamos sim à vida e não à morte, digamos sim à liberdade e não à escravidão dos numerosos ídolos do nosso tempo; numa palavra, digamos sim a Deus, que é amor, vida e liberdade, e jamais desilude (cf. 1 Jo 4, 8; Jo 8, 32; 11, 25).
“Só nos salva a fé no Deus Vivo; no Deus que, em Jesus Cristo, nos concedeu a sua vida e, com o dom do Espírito Santo, nos faz viver como verdadeiros filhos de Deus. Esta fé torna-nos livres e felizes. Peçamos a Maria, Mãe da Vida, que nos ajude a acolher e testemunhar sempre o «Evangelho da Vida»”.
Na conclusão da Santa Missa o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Arcebispo Rino Fisichella, agradeceu ao Santo Padre por esse intenso momento de oração que como todos os domingos se eleva da Igreja para dar glória à Trindade no dia da Ressurreição do Senhor Jesus. Depois de citar a presença de peregrinos de todas as partes do mundo afirmou que no Ano da Fé era importante que um momento de reflexão e de oração fosse dedicado àqueles que são testemunhas do ’Evangelium vitae. A sua paixão cotidiana mostra com evidência o compromisso pela plena promoção da vida humana e pela sua defesa.
“Santo Padre – disse ainda Dom Fisichella -, no Ano da Fé, este dia dedicado ao Evangelho da vida é um renovado apelo para que todos respeitem, defendam, amem e sirvam a vida humana. Não é uma prerrogativa de nós cristãos. É um caminho comum feito junto com tantos homens e mulheres que mesmo não tendo a nossa fé, compartilham o nosso anúncio e o nosso compromisso”.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Arquidiocese lança cartilha pastoral sobre os Grupos de Reflexão


Foi realizado no último sábado, dia 8, Encontro pastoral na Comunidade da Filosofia do Seminário São José, em Mariana, com lideranças e agentes vindos das cinco regiões pastorais da Arquidiocese de Mariana para estudo e aprofundamento de uma cartilha sobre os Grupos de Reflexão, confeccionada para servir de subsídio para as visitas às paróquias em vista da implementação da primeira urgência pastoral votada na última Assembleia Arquidiocesana sobre a “Animação bíblica, à luz dos grupos de reflexão”.
O Encontro contou com a participação de 127 pessoas e teve assessoria dos padres Luiz Cláudio Vieira, José Geraldo de Oliveira, Paulo Nobre e Marcelo Moreira Santiago. O material foi produzido a partir da equipe executiva pro-PAE (Projeto Arquidiocesano de Evangelização), organizado pelo padre José Geraldo. Segundo o coordenador arquidiocesano de pastoral, o encontro cumpriu os seus objetivos e foi muito proveitoso no sentido de preparar os agentes para as visitas às paróquias motivando os grupos de reflexão que já existem e despertando para o surgimento de novos grupos.
Ele ainda lembrou que os grupos de reflexão são um lugar privilegiado de acolhimento aos afastados, convivência fraterna, formação e centro irradiador da evangelização; são verdadeiros canteiros onde brotam as sementes da vida de nossas comunidades. Segundo ele, as comunidades paroquiais e as regiões pastorais só têm a ganhar com esse trabalho, tornando nossa Igreja mais avivada na fé e comprometida com a vida, marcada pela corresponsabilidade pastoral e evangelizadora e mais ministerial.
Foram distribuídas 3 mil cartilhas para os regionais. As paróquias, via região pastoral, podem fazer logo novos pedidos para aquisição de mais cartilhas ao valor de R$1.00 (um real) a unidade, já que cada paróquia estará recebendo a média de apenas 20 cartilhas.
Os vigários episcopais, juntamente com os padres forâneos e coordenadores de setores e a secretaria pastoral de cada regional deverão fazer o primeiro contato com as paróquias e organizar o calendário de visitas paroquiais. As visitas deverão acontecer a partir da segunda quinzena de junho até o final de setembro, pois a partir de outubro se realizam as assembleias regionais e elas deverão, entre os temas as serem tratados, fazer a primeira avaliação do encaminhado dado para esta urgência pastoral.
Padre Marcelo ainda lembrou que, em breve, será enviada nova correspondência às paróquias, orientando, com mais detalhes, os passos a serem dados, fazendo votos de que todas as paróquias abram as suas portas a esta iniciativa arquidiocesana, definida em assembleia e confirmada na reunião do Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP).

Papa: "Aprender a lei de amor para superar guerras, divisões e egoísmos"



O sol forte e a alta temperatura não desencorajaram os fiéis, peregrinos e famílias que lotaram a Praça S. Pedro para a Audiência Geral com o Papa Francisco nesta quarta-feira, 12 de junho.
Após saudar a multidão, o Pontífice dedicou sua catequese ao “Povo de Deus” – um dos termos com os quais o Concílio Vaticano II definiu a Igreja.
Esta expressão, explicou o Papa, significa antes de tudo que Deus não pertence a nenhum povo: é Ele que nos chama, nos convoca e nos convida a fazer parte do seu povo. Jesus não diz aos Apóstolos e a nós de formar um grupo exclusivo, de elite, mas diz: “Ide e fazei com que todas as nações se tornem discípulos”.
Francisco então se dirigiu a quem se sente distante de Deus e da Igreja, a quem desconfia ou é indiferente, a quem acredita que é tarde para mudar, dizendo: “O Senhor chama também você a fazer parte do seu povo e o faz com grande respeito e amor!
O Batismo é a “porta de entrada” para se tornar membro deste povo, cuja lei é a lei do amor – amor a Deus e a amor ao próximo.
Um amor, porém, que não é um sentimentalismo estéril ou algo vago, mas é reconhecer Deus como único Senhor da vida e, ao mesmo tempo, acolher o outro como verdadeiro irmão, superando divisões, rivalidades, incompreensões, egoísmos.
Essas duas coisas caminham juntas, disse o Papa, acrescentando que o nosso caminho ainda é longo para viver concretamente esta nova lei: “Quantas guerras, inclusive entre cristãos. Como isso pode acontecer? No nosso bairro, no trabalho, na família, quantas guerras internas por inveja, ciúme. Peçamos ao Senhor que nos faça entender esta lei do amor. Quanto é belo amarmo-nos como verdadeiros irmãos”. E fez um pacto com os presentes:
“Façamos uma coisa hoje. Talvez todos nós temos simpatias e antipatias. Talvez muitos de nós estamos bravos com alguém. Ao menos digamos ao Senhor: ‘Eu estou bravo, mas rezo por esta pessoa. Rezar pela pessoa com a qual estamos bravos é um belo passo nesta lei do amor. Vamos fazer isso? Mas o façamos hoje!”
A missão do Povo de Deus é levar ao mundo a esperança e a salvação de Deus. “Ao nosso redor, basta abrir um jornal para ver a presença do mal, o diabo que age. Mas quero dizer em alta voz: Deus é mais forte!”, disse Francisco, pedindo que a multidão repetisse essa frase e acrescentando que podemos mudar a realidade marcada pelo mal se nós formos os primeiros a levar a luz do Evangelho. E deu como exemplo um estádio de futebol:
“Se num estádio, pensemos aqui em Roma no Olímpico ou no San Lorenzo, em Buenos Aires, numa noite escura uma pessoa acende uma luz, esta será apenas entrevista, mas se os mais de 70 mil expectadores acenderem cada um a própria luz, o estádio se ilumina. Façamos com que a nossa vida seja uma luz de Cristo; juntos levaremos a luz do Evangelho a toda a realidade.”
A finalidade deste povo é o Reino de Deus, a comunhão plena com o Senhor, onde viveremos a alegria do seu amor incomensurável. E então concluiu: “Que a Igreja seja lugar da misericórdia e da esperança de Deus, onde cada um possa se sentir acolhida, amada e encorajada a viver segundo a vida boa do Evangelho. Para isso, a Igreja deve estar de portas abertas, para que todos possam vir. E nós devemos sair por essas portas para anunciar o Evangelho”.
Após a catequese, o Papa saudou os fiéis oriundos de várias partes do mundo. Do Brasil, fez uma saudação especial aos grupos de Florianópolis e de Goiânia.
O apelo do Papa no Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil
Ao final da Audiência Geral, o Papa Francisco fez um apelo por ocasião do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, que se celebra em 12 de junho.
O Pontífice fez uma referência especial à exploração das crianças no trabalho doméstico, definindo-o um “deplorável” fenômeno em crescimento constante, especialmente nos países pobres.
“São milhões os menores, principalmente crianças, vítimas dessa forma disfarçada de exploração que comporta também muitos abusos, maus-tratos e discriminações. Desejo vivamente que a comunidade internacional possa promover providências ainda mais eficazes para enfrentar essa autêntica chaga. Trata-se de uma verdadeira escravidão. Todas as crianças devem poder brincar, estudar, rezar e crescer, nas próprias famílias, em um contexto harmônico de amor e de serenidade. É um direito deles e um dever nosso. Uma infância serena permite às crianças olhar com confiança para a vida e para o amanhã. Ai de quem sufoca neles o deslanchar alegre da esperança!”

Francisco: "Deus nos perdoa sempre. É pura misericórdia"


O Papa Francisco conduziu o Ângelus deste domingo, 9 de junho, da janela da residência pontifícia para milhares de fiéis que lotaram a Praça São Pedro.

Em sua alocução, o pontífice recordou que "o mês de junho é, tradicionalmente, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, máxima expressão humana do amor divino. De fato, sexta-feira passada, comemoramos a Solenidade do Coração de Jesus, uma festa que dá consonância a todo o mês".

O Santo Padre explicou que "a piedade popular dá muito valor aos símbolos. O Coração de Jesus é o símbolo, por excelência, da misericórdia de Deus. Porém, não é um símbolo imaginário, mas um símbolo real, que representa o centro, a fonte, da qual brota a salvação de toda a humanidade".

Nos Evangelhos, encontramos diversas referências ao Coração de Jesus. Por exemplo, na passagem onde o próprio Cristo diz: "Vinde a mim, vós todos que estais cansados e oprimidos, e eu vos darei descanso. Tomai o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração", extraída do Evangelho de Mt 11,28-29.

"A seguir, é fundamental a narração da morte de Jesus, segundo São João", disse Francisco. "Este evangelista dá testemunho do que viu no Calvário, ou seja, quando Jesus já estava morto, um soldado transpassou-lhe o peito com uma lança e, daquela ferida, saíram sangue e água. João reconheceu, naquele sinal, aparentemente casual, o cumprimento das profecias: do Coração de Jesus, Cordeiro imolado sobre a Cruz, brotou, para todos os homens, o perdão e a vida".

O Santo Padre frisou que "a misericórdia de Jesus não é somente um sentimento. Pelo contrário, é uma força que dá a vida, que ressuscita o homem! É o que nos diz também o Evangelho de hoje, no episódio da viúva de Naim. Jesus, com os seus discípulos, estava quase chegando a Naim, uma aldeia da Galileia, precisamente no momento em que se realizava um enterro: estavam levando ao cemitério um jovem, filho único de uma mulher viúva".

Francisco destacou que "o olhar de Jesus se fixou logo sobre aquela mãe em pranto. E o evangelista Lucas diz: 'Ao vê-la, o Senhor sentiu grande comoção por ela. Esta compaixão representa o amor de Deus para com o homem: se trata da sua misericórdia, ou seja, a atitude de Deus em contato com a miséria humana, com a nossa indigência, o nosso sofrimento, a nossa angústia. Com efeito, o termo bíblico compaixão evoca as vísceras maternas. A mãe, de fato, tem uma reação típica materna diante da dor de um filho. Assim Deus nos ama, diz a Escritura".

"Mas, qual é o fruto deste amor? Desta misericórdia? É a vida! Jesus disse à viúva de Naim: "Não chore! Depois, dirigindo-se ao jovem morto, o despertou como de um sono. A misericórdia de Deus dá vida ao homem, o ressuscita da morte. O Senhor nos olha sempre com misericórdia, nos espera com misericórdia. Não tenhamos medo de aproximar-nos d’Ele! Ele tem um Coração misericordioso! Se lhe mostrarmos as nossas feridas interiores, os nossos pecados, Ele sempre nos perdoa. Tudo isso é pura misericórdia", disse ainda o Papa Francisco.

O Santo Padre fez um convite: "Dirijamo-nos à Virgem Maria. O seu coração imaculado, coração de mãe, compartilhou ao máximo desta compaixão de Deus, sobretudo na hora da Paixão e Morte de Jesus. Que Maria nos ajude a sermos mansos, humildes e misericordiosos com os nossos irmãos"!

Após a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco recordou a Beatificação de duas Religiosas polonesas, neste domingo, em Cracóvia.

Trata-se de Sofia Czeska Maciejowska, que, na primeira metade do século XVII, fundou a Congregação das Virgens da Apresentação da Bem-Aventurada Virgem Maria; e Margarida Lucia Szewczyk, que, no século XIX, fundou a Congregação das Filhas da Bem-Aventurada Virgem Maria das Dores. "Com a Igreja em Cracóvia, demos graças a Deus", disse o pontífice.

A seguir, o Santo Padre saudou, com afeto, todos os peregrinos, grupos paroquiais, famílias, estudantes, associações e movimentos presentes na Praça São Pedro. O Papa saudou também os fiéis vindos de Mumbai, na Índia, e os peregrinos de Ortona, na Itália, onde são venerados restos mortais do Apóstolo Tomé.