Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Assembléia Paroquial

Queridos amigos e irmãos em Cristo Jesus.

É com muita satisfação que venho a todos informar que nossa paróquia vivenciou neste final de semana, um momento de suma importância para o direcionamento de nossos trabalhos pastorais para o ano de 2014.
Estivemos, sob as graças de Deus, reunidos em assembléia paroquial nos dias 22 à noite, 23 à tarde e 24 de novembro durante todo o dia, com todos os coordenadores de comunidade, de movimentos e de pastorais de nossa paróquia, analisando o que houve de positivo e negativo, buscando acertos e novos avanços para o ano de 2014.
Escutamos e discutimos todas as necessidades de nossas comunidades e buscamos de maneira consciente e responsável atender aos anseios de todas elas.
Certo de poder com a graça de Deus e esperançosos de também contar com a nossa ação, levar avante todas as propostas ali definidas para o bom andamento de nossa paróquia neste novo ano que se inicia.
Deus abençoe a todos os agentes leigos de nossa paróquia, a todos os religiosos e religiosas, e a todo o clero, para que com fé continuemos juntos a caminhada de levar a todos o Evangelho de Cristo, através de nossas ações, pois é com a vida que pregamos Cristo vivo e presente no meio de nós.

Abs fraternos,
Luiz Augusto, coordenador pastoral paroquial.




                           








segunda-feira, 28 de outubro de 2013

HORÁRIO DAS MISSAS NO DIA 02 DE NOVEMBRO




As Missas no dia de Finados, dia 02 de novembro, acontecerão nos seguintes locais e horários: 

    Às 07h e 19h na Catedral Basílica
    Às 08h na Comunidade São Gonçalo e  Igreja da Arquiconfraria.                                      Às 09h no Cemitério de Sant´Ana.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Artigo – Catedral de Mariana: tricentenário do início da sua construção


Sem título-1 cópia
A Catedral de Mariana é uma das mais belas matrizes do barroco mineiro, que neste ano de 2013, completa os 300 anos do início da sua construção. Ela constitui um marco por ser a primeira catedral edificada no interior do Brasil colônia, e, além disso, é a única deste período que se conserva tal como fora concebida nas diversas etapas de sua edificação, concluída no final do século XVIII.
A paróquia iniciou suas atividades em 1704, sendo criada por Dom Frei Francisco de São Jerônimo, com o título de Nossa Senhora da Conceição do Ribeirão do Carmo. Seu primeiro pároco foi o Pe. Manuel Brás Cordeiro. Em 1707, houve a mudança da matriz, transferida da Igreja do Rosário Velho (hoje capela de Santo Antônio) para a Capela de Nossa Senhora da Conceição, por se encontrar em espaço mais amplo junto ao sítio urbano que mais crescia e servia melhor a população. Somente durante a administração do Governador Antônio de Albuquerque (1710-1713) foi iniciada a construção da Matriz, atual edifício. Em 16 de fevereiro de 1724, transformou-se em paróquia colada, ou seja, teria um vigário fixo. Aos 6 de dezembro de 1745, através da bula “Candor Lucis Aeternae”, do papa Bento XIV, Mariana tornou-se sede do primeiro bispado de Minas Gerais e a matriz, ainda em obras, foi julgada adequada para sediar a Catedral. Mariana foi a sexta diocese criada no Brasil, depois do bispado da Bahia (1555), Rio de Janeiro (1676), Olinda (1676), Maranhão (1677) e Pará (1719).
Depois de 161 anos, a diocese de Mariana foi elevada à categoria de Arquidiocese, pelo documento “Sempiternam Humani Generis”, do papa Pio X, em 01 de maio de 1906. A Catedral recebeu título de Basílica Menor em 1964, dado por Paulo VI, durante o episcopado de Dom Oscar de Oliveira.
Desmenbraram-se do território de jurisdição da Arquidiocese de Mariana: Arquidiocese de Diamantina (1854), Arquidiocese de Pouso Alegre (1900), diocese de Caratinga (1915), diocese de Luz (1918), Arquidiocese de Belo Horizonte (1921), Arquidiocese de Juiz de Fora (1924), diocese de Leopoldina (1942), diocese de São João Del Rey (1960), diocese de Itabira-Coronel Fabriciano (1965).
Ilustres bispos da Igreja ocuparam a cátedra marianense: Dom Frei Manoel da Cruz; Dom Joaquim Borges Figueroa, Dom Bartolomeu Manoel Mendes dos Reis, Dom Frei Domingos da Encarnação Pontével, Dom Frei Cipriano de São José, Dom Frei José da Santíssima Trindade, Dom Antônio Ferreira Viçoso, Dom Antônio Maria Corrêa de Sá e Benevides, Dom Silvério Gomes Pimenta, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, Dom Oscar de Oliveira, Dom Luciano Mendes de Almeida e, atualmente, Dom Geraldo Lyrio Rocha.
Desta catedral, bem como de toda a Arquidiocese, irradiou-se para amplos horizontes o anúncio do evangelho que educou e engrandeceu a gente mineira e enriqueceu o Brasil. Toda essa riqueza hoje se perpetua em anais da história de um passado glorioso, como também se mostra viva nas tradições e forte religiosidade que impregnam nossas comunidades, expressando-se na arte, especialmente no barroco mineiro.
Celebrar o tricentenário do início da construção da Catedral de Mariana é, pois, rica oportunidade de conhecer a história e, ao mesmo tempo, enriquecer a eclesialidade, assumindo o compromisso de transmitir o tesouro da fé às futuras gerações.
Pe. Geraldo Buziani

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O Santo Padre Francisco: um sim à vida, à família e ao matrimônio


O Santo Padre Francisco: um sim à vida, à família e ao matrimônio / Arqrio
Padre Jorge Lutz

No dia 19 de Setembro, 16 revistas jesuítas no mundo todo publicaram uma nova e extensa entrevista com o Santo Padre Francisco, feita pelo Pe. Antonio Spadaro, SJ, diretor da revista La Civiltà Cattolica ─ uma publicação jesuíta que é revisada pela Secretaria de Estado do Vaticano – que foi publicada em espanhol e foi apresentada pela revista “Razón y Fe”.
O Santo Padre Francisco nos fala dele, de porque se tornou Jesuíta e do que significa para um jesuíta ser Papa. Na entrevista nos fala também da vida na Companhia de Jesus, sua espiritualidade e missão, e de “como a Companhia deve ter sempre diante de si a procura da glória de Deus sempre maior”. Com muito carinho nos fala do Povo Santo de Deus e diz que “a imagem da Igreja de que gosto é a do povo santo e fiel de Deus”. Também aborda temas da sua experiência de governo, da importância de “sentir com a Igreja”, da importância da mulher, da doutrina moral da Igreja e das realidades mais interiores e profundas do ser humano. O Papa compartilha como reza e quanto é importante ter esperança na vida.
Infelizmente o conteúdo desta entrevista tem sido manipulado por diferentes meios de comunicação, apresentando o Santo Padre, como alguém que está contra da luta pela vida, e pró-família, concretamente em temas como o aborto e a homossexualidade e o papel da mulher na Igreja. Os comentários do Santo Padre aparecem especialmente dentro do parágrafo: “Igreja, hospital de campanha?” Onde o Santo Padre, longe de justificar estas ideologias contra a vida e a família, tenta nos alentar a entender quão importante é hoje “curar as feridas”, aproximando-nos das pessoas com verdadeira misericórdia.
Diante da pergunta de como devem ser as pastorais com os homossexuais e da segunda união, o Papa Francisco diz que “temos que anunciar o Evangelho em todas as partes, pregando a Boa Notícia do Reino e curando, também com a nossa pregação, todo tipo de ferida e qualquer doença. Em Buenos Aires, disse, recebeu cartas de pessoas homossexuais que são verdadeiros feridos sociais, porque me dizem que sentem que a Igreja sempre os condenou. Mas a Igreja não pode fazer isso. Durante o vôo em que retornava do Rio, disse que se uma pessoa homossexual tem boa vontade e procura Deus, quem sou eu para julgá-la? Ao dizer isto eu disse o que diz o Catecismo. A religião tem direito de expressar suas próprias opiniões a serviço das pessoas, mas Deus na criação nos fez livres, não é possível uma ingerência espiritual na vida pessoal”. Aqui quando o Papa se refere à vida pessoal, se refere a todo ser humano e seu interior, e em nenhum momento fala de pessoas homossexuais ou lésbicas como diz a mídia de forma tendenciosa.
O Papa lembrou também que “uma vez, uma pessoa, para me provocar, perguntou- me se eu aprovava a homossexualidade. Eu então respondi para ela com outra pergunta: ‘Diga-me se Deus, quando olha para uma pessoa homossexual, aprova sua existência com afeto ou a rejeita e a condena? ’ Há que se ter sempre em consideração a pessoa. Aqui entramos no Mistério do ser humano. Nesta vida Deus acompanha as pessoas e é nosso dever acompanhá-las a partir de sua condição. Há que se acompanhar com misericórdia. Quando acontece assim, o Espírito Santo inspira ao sacerdote as palavras oportunas”
O Santo Padre também falou “que esta é a grandeza da confissão, que avalia cada caso, onde se pode discernir o que é o melhor para uma pessoa que busca a Deus e sua graça. O confessionário não é um lugar de tortura, e sim aquele lugar da misericórdia em que o Senhor nos conduz para fazer o melhor que possamos. Estou pensando na situação de uma mulher que tem o peso do fracasso matrimonial em que aconteceu também um aborto. Depois disso a mulher casou-se novamente e agora vive em paz com cinco filhos. O aborto pesa-lhe enormemente e ela está sinceramente arrependida. Gostaria de retomar a vida cristã. O que faz o confessor?” Isto para nada é justificar o aborto, ir contra o matrimônio ou favorecer o divorcio.
O Papa Francisco afirma também que “não podemos seguir insistindo só em questões referentes ao aborto, ao matrimônio homossexual e ao uso de anticoncepcionais. É impossível.  Eu já falei muito destas coisas e recebi reclamações, mais ao falar destas coisas tem-se que se falar no seu contexto. Além do mais já conhecemos a opinião da Igreja e Eu sou filho da Igreja, e não é necessário estar falando destas coisas sem parar... O anúncio missionário concentra-se no essencial, no que é necessário, que por outra parte é o que mais apaixona e atrai e faz arder o coração... a proposta evangélica deve ser mais simples, mais profunda e irradiante. Só desta proposta depois surgem as conseqüências morais”. Os meios de comunicação têm informado de forma ambígua e mal intencionada que o Papa critica uma obsessão da Igreja nestes temas, mais o que o Papa Francisco tem feito é simplesmente com abertura, simplicidade e de forma direta e humilde deixar clara a doutrina da Igreja, que brota da pregação do Amor e da Misericórdia de Cristo e que devem se expressar numa autêntica pastoral para nossa época.
Todo este tema do Aborto se esclarece ainda mais com a firme postura do Santo Padre frente a cultura do descartável, que busca a eliminação dos seres humanos mais fracos. No discurso que fez aos ginecologistas católicos participantes do encontro promovido pela Federação Internacional das Associações de Médicos Católicos, pronunciado em 20 de Setembro deste ano, o Papa disse que “nossa resposta a esta mentalidade é um SIM decidido e sem vacilações à vida, que sempre é sagrada é inviolável”. Este discurso tem ainda muita importância, diante da manipulação que alguns meios de comunicação seculares estão fazendo da entrevista do Santo Padre.
O Papa Francisco toca outros temas apaixonantes em sua entrevista. Para iluminar mais a nossa formação e não deixar que a mídia secular nos manipule, acho adequado abordar o tema da mulher. Longe de toda ideologização e com muita clareza no tema sobre a mulher e sua função e missão na Igreja, nos diz o Papa que “é necessário ampliar os espaços de uma presença feminina mais incisiva na Igreja... As mulheres têm colocado perguntas profundas que devem ser tratadas. A Igreja não pode ser ela própria sem a mulher e o seu papel. A mulher, para Igreja, é imprescindível. Maria, uma mulher, é mais importante que os bispos. Digo isto, porque não se deve confundir a função com a dignidade. É necessário aprofundar melhor a figura da mulher na Igreja. É preciso trabalhar mais para fazer uma teologia profunda da mulher. Só realizando esta etapa se poderá refletir melhor sobre a função da mulher no interior da Igreja. O gênio feminino é necessário nos lugares em que se tomam as decisões importantes. O desafio hoje é exatamente esse: refletir sobre o lugar específico da mulher”.
É o Santo Padre quem nos desafia e nos diz na entrevista: “Sonho com uma Igreja Mãe e Pastora... Em vez de ser apenas uma Igreja que acolhe e recebe, tendo as portas abertas, procuramos mesmo ser uma Igreja que encontra novos caminhos, que é capaz de sair de si mesma e ir ao encontro de quem não a freqüenta; de quem a abandonou ou lhe é indiferente... Mas é necessário audácia, coragem”.
Façamos a nossa parte e, como o Papa Francisco diz, trabalhemos por “procurar e encontrar Deus em todas as coisas... Devemos caminhar juntos: o povo, os Bispos e o Papa.

Leia a íntegra da entrevista

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Papa: “Paixão de Cristo e a doçura de Maria nos ajudam a viver o Evangelho”


“A humanidade sofredora” de Jesus e a “doçura” de Maria. São os dois polos sobre os quais o cristão deve se concentrar para conseguir viver o que pede o Evangelho. Foi o que disse o Papa na homilia da manhã desta quinta-feira, 12 de setembro, presidida na Casa Santa Marta.
Evangelho é exigente, pede atitudes fortes para um cristão: capacidade de perdoar, magnanimidade, amor pelos inimigos... Há um único modo para conseguir colocá-lo em prática: contemplar a Paixão, a humanidade de Jesus, e imitar o comportamento de sua Mãe. E a Nossa Senhora, de quem hoje a Igreja festeja o “Santo Nome”, o Papa Francisco dedicou o primeiro pensamento da homilia. Antigamente, disse ele, a festa de hoje era comemorada como o “doce Nome de Maria”. A definição mudou, mas permanece a doçura do seu nome”:
“Precisamos da doçura hoje de Nossa Senhora para entender essas coisas que Jesus nos pede, não? Porque é uma lista que não é fácil de viver. Amar os inimigos, fazer o bem, fazer sem esperar nada em troca, oferecer a outra face... coisas fortes que, a seu modo, foram vividas por Nossa Senhora... é a graça da humildade e da mansidão.”
Para 
nos preparar para realizar esses gestos, disse o Papa, não podemos contar somente com o nosso esforço, mas com uma graça: Pensar em Jesus. Sóisso. Se o nosso coração, a nossa mente está com Jesus, o triunfador, aquele que venceu a morte, o pecado, o demônio, tudo, podemos fazer o que ele nos pede. Mas se não olharmos para Ele, se não estivermos com Ele, nada podemos. É uma graça: a graça que vem da contemplação de Jesus.
Em especial, prosseguiu Francisco, há um aspecto da vida de Jesus para a qual a contemplação do cristão deve se voltar: a sua Paixão, a sua “humanidade sofredora”: “Pensar no seu silêncio humilde: este será nosso esforço. Ele fará todo o resto. Ele fará tudo o que falta. Não existe outra estrada. É a única. Para sermos bons cristãos, é preciso contemplar a humanidade de Jesus e a humanidade sofredora. Para perdoar, para não odiar o próximo, para não fofocar contra o próximo, contemplemos Jesus sofredor. Vivamos nossa vida com Cristo em Deus: este é o conselho que nos dá o apóstolo Paulo. É o conselho para nos tornar humildes, mansos, bons, magnânimos e ternos.”
* Foto: Rádio Vaticano
12/09/2013 11:07 - Atualizado em 12/09/2013 14:36 
Por: Rádio Vaticano

"A alegria de Deus é perdoar"


Cidade do Vaticano (RV) - Qual é a alegria de Deus? Foi o que perguntou o Papa Francisco na manhã deste domingo, 15 de setembro, antes de rezar a Oração mariana do Angelus na Praça São Pedro, cheia de fiéis apesar da chuva que caia sobre a Cidade Eterna. A resposta do Santo Padre foi imediata: “é perdoar, a alegria de Deus é perdoar! É a alegria de um pastor que reencontra a sua ovelha; a alegria de uma mulher que reencontra a sua moeda; é a alegria de um pai que recolhe em casa, o filho que estava perdido, estava morto, e voltou à vida. Aqui está todo o Evangelho, todo o Cristianismo! O Papa disse isso recordando que na liturgia deste domingo, lemos o capítulo 15 do Evangelho de Lucas, que contém as três parábolas da misericórdia: a da ovelha perdida, a da moeda perdida, e depois a mais longa de todas as parábolas, típico de Lucas, a do pai e dos dois filhos, o filho "pródigo" e o filho que acredita ser o justo, o santo. Todas estas três parábolas falam da alegria de Deus, da misericórdia de Deus.
“Mas olhem que não é sentimento, não é “ser bonzinho”! Pelo contrário, a misericórdia é a verdadeira força que pode salvar o homem e o mundo do “câncer” que é o pecado, o mal moral, espiritual. Só o amor preenche os espaços vazios, os abismos negativos que o mal abre no coração e na história”.
Jesus é todo misericórdia, todo amor: é Deus feito homem. Cada um de nós é a ovelha perdida, a moeda perdida; cada um de nós é o filho que desperdiçou sua liberdade seguindo ídolos falsos, ilusões de felicidade, e perdeu tudo. Mas Deus não se esquece de nós, o Pai nunca nos abandona. Respeita a nossa liberdade, mas permanece sempre fiel. E quando voltarmos a Ele, nos acolhe como filhos, em sua casa, porque ele não pára nunca, nem por um momento, de nos esperar, com amor. E o seu coração está em festa por cada filho que retorna.
“Qual é o perigo? Que supomos ser justos, e julgamos os outros. Julgamos também Deus, porque pensamos que deveria punir os pecadores, condená-los à morte, em vez de perdoar. Então, sim, corremos o risco de ficar fora da casa do Pai! Como o irmão mais velho da parábola, que, em vez de ficar feliz porque seu irmão voltou, fica com raiva do pai, que o acolheu e faz festa. Se no nosso coração, não há misericórdia, a alegria do perdão, não estamos em comunhão com Deus, mesmo se observamos todos os preceitos, porque é o amor que salva, não só a prática dos preceitos. É o amor a Deus e ao próximo, que realiza todos os mandamentos”.
E o Papa pediu então que os fiéis reunidos na Praça São Pedro rezassem em silêncio por aquela pessoa com a qual se desentenderam. “Eu peço uma coisa agora – disse -, em silêncio, todos, vamos pensar, cada um pense a uma pessoa com a qual se desentendeu, que não nos faz estar bem”. “Vamos pensar naquela pessoa e em silêncio vamos rezar por ela e assim nos tornaremos misericordiosos com ela”.
Se vivermos de acordo com a lei "olho por olho, dente por dente", jamais sairemos da espiral do mal, continuou o Papa Francisco. O Maligno é inteligente, e nos ilude que com a nossa justiça humana podemos nos salvar e salvar o mundo. Na realidade, somente a justiça de Deus pode nos salvar! E a justiça de Deus se revelou na Cruz: a Cruz é o julgamento de Deus sobre todos nós e sobre este mundo. Mas como Deus nos julga?
Dando a vida por nós! Eis o ato supremo de justiça que derrotou, uma vez por todas, o Príncipe deste mundo; e esse ato supremo de justiça é também ato supremo de misericórdia. Jesus chama todos a seguirem este caminho: "Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso" (Lc 6:36).
Após o Angelus o Papa Francisco recordou que neste sábado, na Argentina, foi proclamado Bem-aventurado José Gabriel Brochero, um sacerdote da diocese de Córdoba, que nasceu em 1840 e faleceu em 1914. Impulsionado pelo amor de Cristo, dedicou-se inteiramente ao seu rebanho, para conduzir todos ao Reino de Deus com imensa misericórdia e zelo pelas almas. Ele estava com o povo, e procurava levar muitos aos exercícios espirituais. No final da vida, ficou cego e leproso, mas cheio de alegria, da alegria do Bom Pastor!
Gostaria de unir-me à alegria da Igreja na Argentina pela beatificação deste pastor exemplar, que percorreu incansavelmente com uma mula, os caminhos áridos de sua paróquia, procurando casa por casa, as pessoas a ele confiadas para levá-las a Deus. Peçamos a Cristo, por intercessão do novo Beato, que se multipliquem os sacerdotes que, imitando Brochero, entreguem as suas vidas ao serviço da evangelização, de joelhos diante do Crucifixo, como também testemunhando em todos os lugares o amor e a misericórdia Deus.
O Papa lembrou ainda que neste domingo, em Turim, norte da Itália se conclui a Semana Social dos católicos italianos, sobre o tema "Família, esperança e futuro para a sociedade italiana." “Saúdo todos os participantes e congratulo-me pelo grande compromisso que existe na Igreja na Itália para com as famílias e pelas famílias, e isso é também um forte estímulo para as instituições e para todo o país. Coragem! Continuem neste caminho!” Concluiu o Papa.


* Foto: Rádio Vaticano

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Dia dos Pais e Celebração da Vocação Matrimonial


As crianças da catequese e da Infância e Adolescência Missionária se reuniram no dia 11 de agosto, às 16h30min, na catedral para celebrar o dia dos pais, agradecendo a Deus por todos eles, e pela alegria de saber que eles assumem com responsabilidade o compromisso da paternidade.
Também neste dia, se celebrara em intenção de todas as vocações Matrimoniais, esta vocação é o chamado que Deus faz ao homem e a mulher para constituírem uma comunhão geradora de vida. “A família é assim o celeiro das vocações que pelo sacramento do matrimônio, participa da missão educativa da Igreja, que é mestra e mãe. Denominada igreja doméstica, a família oferece as condições favoráveis para o nascimento e o crescimento das vocações. As famílias têm a missão de educar seus filhos e filhas para uma autêntica vida cristã. Ao cultivarem os valores da fé a família abre espaços e tempos para que os filhos possam discernir o chamado de Deus. Na verdade uma autêntica família cristã, testemunha fiel no mundo e comprometida com os ministérios na comunidade, proporciona um confronto sadio entre os ideais e sonhos das crianças, dos adolescentes e jovens com as propostas do Evangelho, as necessidades da Igreja e da humanidade.”
Àqueles que já vivem uma união matrimonial a resposta ao chamado de Deus é diária. É no dia a dia que se renova o sim do altar. É no diálogo familiar e na oração que encontram forças para viver os valores da família cristã. É bom que todos os membros da família se sintam chamados por Deus para realizarem seu plano, que isto não fique somente para a responsabilidade do Pai e da Mãe, ainda que eles sejam os que assumiram esta responsabilidade.
Nosso agradecimento a Deus por todas as famílias, e Parabéns para as famílias das crianças da catequese e da IAM.
Abraços de todos, filhos da Paróquia N. Senhora da Assunção.
Colaborou: Fernanda dos Santos Anselmo e Isabela Misael de Oliveira

(Adolescentes da IAM)










segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Festa de Nossa Senhora da Assunção de Mariana


Teve início nesta sexta-feira, dia 9, a Festa de Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da paróquia da Catedral e da Arquidiocese de Mariana. Os momentos de oração tiveram início logo pela manhã com o Ofício das comunidades às 6 horas. Ao longo do dia missas e o repique dos sinos da Catedral Basílica marcam as atividades festivas. Ao longo da semana uma extensa programação foi preparada para os fiéis.
Para o Dia da Padroeira, domingo, 18, Dia de Nossa Senhora da Assunção, com o tema “Somos convidados com Maria, a nos comprometermos com o Projeto de Salvação do Pai”, os momentos celebrativos terão início às 6 horas com o Ofício das comunidades, seguido de missa às 7 horas na Catedral. A partir das 8 horas, concentração na Praça São Pedro e caminhada da família com Maria. A Solene Celebração Eucarística na Catedral Basílica, presidida pelo arcebispo metropolitano de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha, será realizada às 10 horas, com Bênção Apostólica e Indulgência Plenária. Na ocasião, será aberto o ano comemorativo do tricentenário do início da construção da Sé de Mariana, primeira Catedral de Minas Gerais.
A seguir, confira toda a programação:

FESTA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO“QUEREMOS SER UMA PARÓQUIA PARTICIPATIVA, ACOLHEDORA, ABERTA AO DIÁLOGO, DINÂMICA E MISSIONÁRIA”
ProgramaçãoDia 09 de agosto – sexta-feiraTEMA: “A Celebração Eucarística: Lugar privilegiado do encontro pessoal com Jesus Cristo que nos convida a um comprometimento com a vida de comunidade” (Porta Fidei9).
6 horas – Ofício das comunidades
6h30 – Celebração na Catedral
14 horas – Repique de sinos da Catedral Basílica, anunciando a abertura das festividades.
15 horas – Celebração solene da Novena.
19 horas – Celebração Eucarística.
Organização litúrgica: Comunidades São Vicente e Nossa Senhora de Nazaré.
Convidados: Irmandades de Nossa Senhora das Mercês, do Divino Espírito Santo, do Santíssimo Sacramento, Confraria de Nossa Senhora do Carmo, e Ordem Terceira Franciscana.
Homenagem: Escola Estadual Dom Benevides.
Dia 10 de agosto – sábadoTEMA: “A confissão, nos chama de volta para Deus e nos dá a oportunidade de rompermos com as situações de pecado. Expressar a própria conversão através da confissão é abrir a vida para o perdão salvador de Deus” (Porta Fidei 6b).
6 horas – Oficio das comunidades
6h30 – Celebração na Catedral.
15 horas – Celebração solene da Novena.
19 horas – Celebração Eucarística.
Organização: Comunidade Santíssima Trindade.
Convidados: Grupos de Reflexão da paróquia, Pastoral da Juventude, crismandos e crismados recentemente.
Homenagem: Escola Estadual Soares Ferreira.
Dia 11 de agosto – domingoTEMA: “Os santos são exemplos iluminadores e ensinam, de forma concreta, como viver a verdadeira vida cristã. Seu testemunho suscita encorajamento e esperança” (Porta Fidei 13).
6 horas – Ofício das comunidades
7 horas – Celebração na Catedral.
10 horas – Celebração na Catedral..
15 horas – Celebração solene da Novena.
16 horas – Celebração Eucarística com a participação de todas as crianças da catequese paroquial e Infância e adolescência Missionária.
19 horas – Celebração Eucarística.
Organização: Comunidade Matriz e Setor pastoral do Catete.
Convidados: Pastorais do Dízimo, Pastoral Vocacional, Pastoral Carcerária e Pastoral do Batismo.
Homenagem: Escola Estadual Dom Silvério.
Dia 12 de agosto – segunda-feiraTEMA: “A Igreja nos exorta a um compromisso mais efetivo com os pobres e sofredores. Fazer-se próximo deles, ajudá-los e promovê-los nos coloca face a face com Jesus e nos constitui como um testemunho de fé diante de uma sociedade egoísta e competitiva” (Porta Fidei 14).
6 horas – Ofício das comunidades.
6h30 – Celebração na Catedral.
15 horas – Celebração solene da Novena.
19 horas – Celebração Eucarística.
Organização litúrgica: Comunidades São José e Nossa Senhora da Piedade.
Convidados: Pastoral Familiar, Centro de Integração Familiar, Clube de Mães Monsenhor Horta, Casa Lar Estrela, Casa Promocional Tia Lica,
Homenagem: Escola Dom Viçoso e Fundação Educacional Dona Albertina.
Dia 13 de agosto – terça-feira TEMA: “O Catecismo da Igreja Católica nos dá um contributo à obra de renovação da vida eclesial. É um verdadeiro apoio para quem deseja crescer na compreensão da fé”. (Porta Fidei 11).
6 horas – Ofício das comunidades.
6h30 – Celebração na Catedral.
15 horas – Celebração solene da Novena.
19 horas – Celebração Eucarística.
Organização Litúrgica: Comunidades Santa Rita e Santo Expedito.
Convidados: Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário por meio de seus dirigentes e funcionários.
Homenagem: Escola Municipal Dom Oscar de Oliveira.
Dia 14 de agosto – quarta-feiraTEMA: “O sólido fundamento das Escrituras, do Concílio e do Catecismo deve traduzir-se em ação. Precisamos de pessoas de fé que se convertam em paroquianos atuantes nos diversos ministérios, pastorais, e na evangelização dos que se encontram afastados da comunidade cristã” (Porta Fidei10d).
6 horas – Ofício das comunidades.
6h30 – Celebração na Catedral.
15 horas – Celebração solene da Novena.
19 horas – Celebração Eucarística.
Organização: Comunidade São Gonçalo.
Convidados: Legião de Maria, Congregação Mariana, Vicentinos, Apostolado da Oração, Movimento da Sagrada Face e Renovação Carismática Católica.
Homenagem: Escola Estadual Gomes Freire.
Dia 15 de agosto – quinta-feiraTEMA: “Se lermos e recebermos o Concílio Vaticano II, guiados por uma justa interpretação, ele pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja” (Porta Fidei5).
6 horas – Ofício das comunidades.
6h30 – Celebração na Catedral.
15 horas – Celebração solene da Novena.
18h30 – Recitação dos mistérios gloriosos.
19 horas – Celebração Eucarística .
Organização: Comunidades N. Sra. Aparecida, N. Sra.de Fátima e Santa Clara.
Convidados:Institutos de Teologia e Filosofia do Seminário Arquidiocesano, Movimento Serra, Lions Club e Rotary Clube.
Homenagem: Escola Municipal Monsenhor José Cota.
Dia 16 de agosto – sexta-feiraTEMA: “Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, por diversos meios: entre eles a Leitura Orante e os Grupos de reflexão, que nos ajudam a compreender e amar a Bíblia” (Porta Fidei3).
6 horas – Ofício das comunidades.
6h30 – Celebração na Catedral.
15 horas – Celebração solene da Novena.
19 horas – Celebração Eucarística.
Organização: Comunidades Santo Antônio e São Guilherme.
Convidados: Lar Comunitário Santa Maria, Casa Promocional Cônego Renato, Casa Promocional Casinha da Nazaré, Pastoral da criança e do menor, Associação São Tarcísio e Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.
Homenagem: Escola Municipal Wilson Pimenta.
Dia 17 de agosto – sábadoTEMA: “No desejo de promover uma renovação da vivência da fé em toda a Igreja, somos convidados, por meio de nossos relacionamentos pessoais e no dia a dia, a acolher e amar aqueles que se encontram afastados da Fé Cristã” (Porta Fidei7).
6 horas – Ofício das comunidades.
6h30 – Celebração na Catedral.
15 horas – Celebração solene da Novena e carreata com a imagem de N. Sra. para S. Pedro.
Homenagem da Escola Santa Godoy.
18 horas – Ofício de Vigília da Solenidade da Assunção.
19 horas – Celebração Eucarística.
Organização: Comunidade São Pedro e Pastoral da Juventude.
Convidados: Congregações das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, Irmãs da Beneficência Popular e Carmelitas de Madre Candelária.
Homenagem: Colégio Providência.
20 horas – Hora Santa pela santificação das famílias.
Dia 18 de agosto – domingo
DIA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO
TEMA: “Somos convidados com Maria, a nos comprometermos com o Projeto de Salvação do Pai”.
6 horas – Ofício das comunidades.
7 horas – Celebração na Catedral.
8 horas – Concentração na Praça São Pedro e Caminha da família com Maria.
10 horas– Solene Celebração Eucarística na Catedral Basílica, presidida pelo Sr. Arcebispo Dom Geraldo Lyrio Rocha, com Bênção Apostólica e Indulgência Plenária.ABERTURA DO ANO COMEMORATIVO DO TRICENTENÁRIO DO INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DA SÉ DE MARIANA (Primeira Catedral de Minas Gerais)
19 horas – Celebração de encerramento das festividades.
Semana de oração com as famílias e visita às comunidades coma imagem da PadroeiraCELEBRAÇÃO COM AS FAMÍLIAS ÀS 19h30
Dia 19 de agosto: segunda-feira
  • Comunidade Santo Antônio
  • Comunidade Nossa Senhora de Nazaré
Dia 20 de agosto: terça-feira
  • Comunidade São Gonçalo
  • Comunidade São José
Dia 21 de agosto: quarta-feira
  • Comunidade São Vicente
  • Comunidade Santo Expedito
Dia 22 de agosto: quinta-feira
  • Setor Pastoral Catete
  • Comunidade Santa Clara
Dia 23 de agosto: sexta-feira
  • Comunidade São Pedro
  • Comunidade Nossa Senhora Aparecida
Dia 24 de agosto: sábado
  • Comunidade Santíssima Trindade
  • Comunidade Santa Rita

NOTAS:
  • A melhor maneira de celebrar a Festa de Nossa Senhora da Assunção é participando ativamente das celebrações e da comunhão eucarística.
  • Pedimos a colaboração de todos os participantes que tragam para o ofertório material de limpeza e de higiene pessoal que serão doados ao Lar Santa Maria, à Casa da Figueira e à Casa Lar Estrela.
  • As comunidades e os grupos eclesiais (irmandades, associações, movimentos, organismos e pastorais) são chamados a celebrarem com fervor, agindo com criatividade e solicitude, especialmente no dia que lhe é confiado.
  • Convidamos as famílias de nossa paróquia para a caminhada da família cristã no dia 18, como expressão de nossa adesão à fé cristã, seguindo o exemplo de Maria que nos convida a dizer sempre sim ao projeto de salvação do Pai.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Bispos do Brasil vão se pronunciar oficialmente sobre as manifestações populares que ocorrem no país

Vários membros do Conselho Permanente da CNBB participaram do debate realizado durante a sessão da manhã desta quinta-feira, 20, a respeito das manifestações que estão sendo realizadas em diversas cidades brasileiras. Os bispos decidiram pela emissão de Pronunciamento Oficial da Conferência sobre esse momento nacional, considerando, especialmente, a participação dos jovens.
Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para Vida e Família considerou que essas manifestações “abrem caminhos para novos evangelizadores” pois evidenciam as esperanças de mudança que encontram respostas em Jesus Cristo. Dom Joaquim Mol, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal para Educação e Cultura, acentuou que é preciso “identificar valores evangélicos subjacentes a estas manifestações e explicitá-los como força matriz para um mundo melhor”. Dom José Luiz Majella Delgado, bispo de Jataí (GO) e presidente do regional Centro Oeste, considera que a palavra da Igreja deve chegar às paróquias e as comunidades ainda nesse próximo final de semana.
A presidência da Conferência nomeou uma comissão que apresentará a proposta de texto para ser analisado pelo Conselho Permanente como Pronunciamento Oficial e que, depois, deverá ser publicado na Entrevista Coletiva, a ser realizada no final da reunião, no início da tarde da sexta-feira, dia 21, na sede da CNBB, em Brasília.
Fonte: CNBB

Reconhecido segundo milagre por intercessão de João Paulo II

A comissão teológica da Congregação para a Causa dos Santos aprovou o segundo milagre atribuído à intercessão de João Paulo II.
O reconhecimento abre caminho para a canonização do Papa polonês, porém antes deve ser aprovado por uma comissão de Cardeais e Bispos e ter o decreto assinado pelo Papa Francisco. Não foi informada a natureza deste segundo milagre.
O Cardeal Karol Wojtyla foi eleito Papa em 16 de outubro de 1988. No dia 22, celebrou a missa de início de pontificado.
Em 1º de maio de 2011, Bento XVI proclamou-o Beato, após a comprovação da cura - inexplicável para a ciência -, da Irmã Marie Simon Pierre, que sofria do Mal-de-Parkinson.
A notícia da aprovação do segundo milagre já provocou reações em Cracóvia, onde o Arcebispo Stanislau Dziwisz, ex-secretário de João Paulo II, afirmou que “Papa Francisco não colocará à prova a paciência dos poloneses”. “Existe muita esperança de que a canonização ocorra em no domingo 20 de outubro”, disse ele, recordando que é a data em que se celebra o 35º aniversário da eleição de Wojtyla. O Arcebispo Dziwisz foi recebido pelo Papa Francisco no Vaticano no último sábado.
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quarta-feira, 19 de junho de 2013

CNBB reflete sobre protestos no Brasil



Os protestos que estão sendo realizados pelos brasileiros em várias cidades do país estão entre os assuntos a serem tratados pela reunião do Conselho Permanente da CNBB. O encontro que começou na manhã desta quarta-feira, 19, e, na primeira sessão contou com a participação do representante do núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello.
Esse Conselho é composto pela presidência da Conferência, pelos membros do Conselho de Pastoral e pelos bispos que formam os conselhos regionais. A pauta aprovada para a reunião é vasta e inclui avaliação da última Assembleia Geral e a implementação de suas decisões; o trabalho da Cáritas Brasileira; o aprofundamento sobre o tema das paróquias; Movimento Saude + 10; Código Penal; Reforma Política; Diretório da Comunicação e Jornada Mundial da Juventude que será realizada no final de julho, no Rio de Janeiro, com a presença do papa Francisco.
Tomou a palavra na manhã desta quarta-feira, o monsenhor Gian Luca Perici, representando o núncio apostólico no Brasil. Ele disse que participou pela primeira vez da Assembleia Geral dos bispos no último mês de abril, em Aparecida (SP). Considerou que a realização do encontro deu um testemunho significativo de um episcopado numeroso e empenhado. Lembrou o tema da renovação da paróquia e seus desafios. “A renovação das paróquias é uma questão central porque remete a uma renovação interior de seus membros”, disse Monsenhor Perici.
Dom Leonardo Steiner, secretario geral, modera os trabalhos sob a presidência do cardeal dom Raymundo Damasceno. Ele pediu a inclusão de temas que não estavam na pauta previamente composta, como a explanação sobre a visita e presença do papa em Aparecida, Conselho Nacional de Religiões, Curso de Comunicação para Bispos, orientação sobre o uso do vinho de missa. Esses e outros temas foram aprovados para serem apresentados na reunião que deve se estender até o almoço da sexta-feira, 21 de junho.

Órgão da Sé comemora 2 mil e 500 apresentações com concerto especial

Desde a conclusão do restauro em 1984, o Órgão da Sé de Mariana é um dos principais atores da vida cultural da cidade primaz de Minas. Durante esses 28 anos, 2.500 concertos já foram apresentados regularmente nesse belo instrumento, contando sempre com a participação de organistas internacionais.
Para comemorar esse número expressivo de concertos, o Órgão da Sé receberá a renomada organista uruguaia Cristina Garcia Banegas, que já se apresentou outras vezes ao Arp Schnitger e gravou um CD no instrumento de Mariana. O concerto será no próximo domingo, dia 23 de junho, às 12h15, na Catedral da Sé em Mariana. Ingressos a partir de R$28,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
Mais sobre o Órgão da Sé Foi construído na primeira década do século XVIII, em Hamburgo (Alemanha), por Arp Schnitger (1648-1719), um dos maiores construtores de órgãos de todos os tempos. O instrumento foi enviado inicialmente a uma Igreja Franciscana em Portugal e chegou ao Brasil em 1753, como presente da coroa portuguesa ao primeiro Bispo de Mariana.
Reinaugurado em 1984, o Órgão Arp Schnitgeracompanha missas e celebrações litúrgicas, além de ser apresentado em concertos regulares e internacionais, que trazem ao Brasil organistas de renome mundial.
Os Concertos Regulares do Órgão Arp Schnitger acontecem às sextas-feiras, às 11h30, e aos domingos, às 12h15, na Catedral da Sé, em Mariana. Para agendar grupos e ter mais informações, entre em contato pelo telefone (31) 3558-2785 ou pelo e-mailorgaodase@uai.com. Confira outras informações na página do projeto de concertos na internet através do endereço: www.orgaodase.com.br.
A musicista
Cristina García Banegas (Uruguai), que é professora de órgão na Escuela Universitaria de Música de Montevideo desde 1985, foi aluna de René Bonnet e de Renné Pietrafesa, estudou órgão, cravo e regência no Conservatório de Genebra e foi aluna de Marie Claire Alain em Paris. É regente  da Ensemble Vocal e Instrumental De Profundis, grupo que atua desde 1987 na pesquisa e recriação de música barroca latino-americana. Criou e é diretora artística do Festival Internacional de Órgãos do Uruguai.
A organista recebeu várias premiações internacionais (Suíça, França, Espanha, Estados Unidos, Polônia) e excursiona regularmente pela Europa, Estados Unidos, Ásia e América Latina como solista e com o grupo De Profundis. Seu projeto mais recente, Piazzolla ao encontro de Bach, foi selecionado para a premiação do Fundo para a Cultura do Ministério da Cultura do Uruguai (2011/2012).

Jovens se reúnem em preparação à Jornada Mundial da Juventud


No sábado, 15, foi realizado no Centro de Pastoral Bom Pastor um encontro dos jovens que representarão a Região Mariana Sul, em Barbacena, e os que representarão a SSVP na JMJ Rio2013. A iniciativa foi dos responsáveis pelas respectivas delegações – Débora Ireno Dias e padre Euder pela arquidiocese e Agnaldo Ferreira e Amanda Teixeira pela SSVP – com o intuito de trabalhar a espiritualidade do tema da Jornada Mundial da Juventude além de orientar os participantes sobre o evento.
Para se trabalhar o tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”, foram realizadas três oficinas. A primeira, com o tema “Ide”, padre Sérgio José falou aos jovens sobre a importância de se por à caminho, de desprender-se do “material” e ser portador da vontade de Deus. Deu o exemplo de três jovens que se puseram a caminho para fazer a vontade de Deus: Rebeca, José do Egito e Samuel. Na segunda oficina, os jovens Carlos Augusto, do Grupo de Oração Conversando com o Céu, e Amanda, da SSVP, falaram sobre o tema “…fazei discípulos…”. Eles questionaram os demais jovens sobre o que é ser discípulo jovem no dia de hoje. Já na terceira oficina, Carlos Heitor, seminarista do Propedêutico, falou sobre “…entre todas as nações…”, quando falou, ainda, sobre seu desejo pessoal de ser missionário e da importância de, nos dias atuais, entender o significado de “todas as nações”. “Devemos pensar que todas as nações são todas as pessoas com as quais convivemos, porque cada uma tem sua história, sua cultura; devemos entender que a missão é o coração da Igreja e que a mesma existe a partir da necessidade de se levar a Boa Nova de Jesus Cristo a todos os povos, a todas as pessoas”, dizia o seminarista.
Para encerrar o momento, os jovens foram divididos em grupos, onde partilharam sobre o significado do tema para cada um. Após o almoço, aconteceu a parte administrativa do encontro, quando Débora, Agnaldo e Amanda explicaram alguns detalhes sobre a JMJ e também deram dicas sobre bagagem e demais itens que fazem parte da “vida de peregrino” numa jornada. Ao final, padre Euder celebrou a Santa Missa, enviando cada jovem para casa com o dever de ser missionário, já vivenciando a convocação de Jesus: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Francisco: "Os Dez Mandamentos são um hino de 'sim' a Deus"

O Papa Francisco celebrou na manhã deste domingo, 16 de junho, a Santa Missa na Praça São Pedro na presença de fiéis provenientes de todas as partes do mundo, por ocasião do Dia do Evangelho da Vida (Evangelium Vitae), no âmbito do Ano da Fé.
Um evento que teve início já ontem, sábado com a peregrinação ao Túmulo de São Pedro durante todo o dia. Na parte da manhã foram proferidas catequeses sobre a Evangelium Vitae para os diferentes grupos linguísticos em vários locais da cidade de Roma. Já na parte da tarde a Adoração Eucarística e o Sacramento da Penitência em algumas igrejas nas proximidades da Basílica de São Pedro. À noite uma procissão com velas pela Via da Conciliação, que se concluiu na Praça São Pedro com uma vigília.
Numa manhã de sol e calor presentes também milhares de motociclistas em Harley-Davidsons provenientes de todo o mundo. O motivo da presença são 110 anos de fundação dessa empresa estadunidense. O grupo de motociclistas deu de presente ao Papa na última quarta-feira duas motos "Harley Davidson" para celebrar a ocasião, motos que serão utilizadas pela gemdarmaria vaticana.
Na sua homilia durante a Santa Missa, o Papa Francisco inicou recordando que a celebração tinha um nome muito belo: «Evangelium Vitae», o Evangelho da Vida. Com esta Eucaristia, no Ano da Fé, - continuou o Papa - queremos agradecer ao Senhor pelo dom da vida, em todas as suas manifestações, e ao mesmo tempo queremos anunciar o Evangelho da Vida.
Partindo da Palavra de Deus o Santo Padre propôs três pontos de meditação: primeiro, a Bíblia, que nos revela o Deus Vivo, o Deus que é Vida e fonte da vida; segundo, Jesus Cristo que dá a vida e o Espírito Santo mantém-nos na vida; terceiro, seguir o caminho de Deus leva à vida, ao passo que seguir os ídolos leva à morte.
“A Bíblia mostra-nos o drama humano em toda a sua realidade, o bem e o mal, as paixões, o pecado e as suas consequências. Quando o homem quer afirmar-se a si mesmo, fechando-se no seu egoísmo e colocando-se no lugar de Deus, acaba por semear a morte. Exemplo disto mesmo é o adultério do rei Davi. E o egoísmo leva à mentira, pela qual se procura enganar a si mesmo e ao próximo”.
Mas, a Deus, não se pode enganar, - disse o Papa - e ouvimos as palavras que o profeta disse a Davi: Tu praticaste o mal aos olhos do Senhor (cf. 2 Sam 12, 9). O rei vê-se confrontado com as suas obras de morte, compreende e pede perdão: «Pequei contra o Senhor» (v. 13); e Deus misericordioso, que quer a vida, perdoa-lhe, devolve-lhe a vida.
Toda a Escritura – continuou Francisco - nos lembra que Deus é o Vivente, aquele que dá a vida e indica o caminho da vida plena. Penso no início do Livro do Génesis: Deus plasma o homem com o pó da terra, insufla nas suas narinas um sopro de vida e o homem torna-se um ser vivente (cf. 2, 7). Deus é a fonte da vida; é devido ao seu sopro que o homem tem vida, e é o seu sopro que sustenta o caminho da nossa existência terrena.
O Santo Padre recordou ainda o dom dos Dez Mandamentos: uma estrada que Deus nos indica para uma vida verdadeiramente livre, para uma vida plena; não são um hino ao «não», mas ao «sim» dito a Deus, ao Amor, à vida. Queridos amigos – disse - , a nossa vida só é plena em Deus, Ele é o Vivente!
Depois o Papa Francisco fala do segundo ponto, Jesus:
“Jesus é a encarnação do Deus Vivo, Aquele que traz a vida fazendo frente às obra de morte, ao pecado, ao egoísmo, ao fechamento em si mesmo. Jesus acolhe, ama, levanta, encoraja, perdoa e dá novamente a força de caminhar, devolve a vida. Ao longo do Evangelho, vemos como Jesus, por gestos e palavras, traz a vida de Deus que transforma”.
O Papa recorda a experiência da mulher que unge com perfume os pés do Senhor: sente-se compreendida, amada, e responde com um gesto de amor, deixa-se tocar pela misericórdia de Deus e obtém o perdão, começa uma vida nova. Experiência também vivida pelo Apóstolo Paulo: «A vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim» (Gl 2, 20).
E que vida é esta?, pergunta-se o Papa. É a própria vida de Deus. E quem nos introduz nesta vida? É o Espírito Santo, dom de Cristo ressuscitado; é Ele que nos introduz na vida divina como verdadeiros filhos de Deus, como filhos no Filho Unigénito, Jesus Cristo.
E o Papa Francisco pergunta: Estamos nós abertos ao Espírito Santo? Deixamo-nos guiar por Ele? O cristão é um homem espiritual, mas isto não significa que seja uma pessoa que vive «nas nuvens», fora da realidade (como se fosse um fantasma), não! O cristão é uma pessoa que pensa e age de acordo com Deus na vida quotidiana, uma pessoa que deixa que a sua vida seja animada, nutrida pelo Espírito Santo, para ser plena, vida de verdadeiros filhos.
Falando do terceiro ponto o Papa reafirmou que Deus é o Vivente, Jesus traz-nos a vida de Deus, o Espírito Santo introduz-nos e mantém-nos na relação vital de verdadeiros filhos de Deus. Muitas vezes, porém, o homem não escolhe a vida, não acolhe o «Evangelho da vida», mas deixa-se guiar por ideologias e lógicas que põem obstáculos à vida, que não a respeitam, porque são ditadas pelo egoísmo, o interesse pessoal, o lucro, o poder, o prazer, e não pelo amor, a busca do bem do outro.
“É a persistente ilusão de querer construir a cidade do homem sem Deus, sem a vida e o amor de Deus: uma nova Torre de Babel; é pensar que a rejeição de Deus, da mensagem de Cristo, do Evangelho da vida leve à liberdade, à plena realização do homem. Resultado: o Deus Vivo acaba substituído por ídolos humanos e passageiros, que oferecem o arrebatamento de um momento de liberdade, mas no fim são portadores de novas escravidões e de morte”.
E o Santo Padre concluiu: “Amados irmãos e irmãs, consideremos Deus como o Deus da vida, consideremos a sua lei, a mensagem do Evangelho como um caminho de liberdade e vida. O Deus Vivo faz-nos livres! Digamos sim ao amor e não ao egoísmo, digamos sim à vida e não à morte, digamos sim à liberdade e não à escravidão dos numerosos ídolos do nosso tempo; numa palavra, digamos sim a Deus, que é amor, vida e liberdade, e jamais desilude (cf. 1 Jo 4, 8; Jo 8, 32; 11, 25).
“Só nos salva a fé no Deus Vivo; no Deus que, em Jesus Cristo, nos concedeu a sua vida e, com o dom do Espírito Santo, nos faz viver como verdadeiros filhos de Deus. Esta fé torna-nos livres e felizes. Peçamos a Maria, Mãe da Vida, que nos ajude a acolher e testemunhar sempre o «Evangelho da Vida»”.
Na conclusão da Santa Missa o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Arcebispo Rino Fisichella, agradeceu ao Santo Padre por esse intenso momento de oração que como todos os domingos se eleva da Igreja para dar glória à Trindade no dia da Ressurreição do Senhor Jesus. Depois de citar a presença de peregrinos de todas as partes do mundo afirmou que no Ano da Fé era importante que um momento de reflexão e de oração fosse dedicado àqueles que são testemunhas do ’Evangelium vitae. A sua paixão cotidiana mostra com evidência o compromisso pela plena promoção da vida humana e pela sua defesa.
“Santo Padre – disse ainda Dom Fisichella -, no Ano da Fé, este dia dedicado ao Evangelho da vida é um renovado apelo para que todos respeitem, defendam, amem e sirvam a vida humana. Não é uma prerrogativa de nós cristãos. É um caminho comum feito junto com tantos homens e mulheres que mesmo não tendo a nossa fé, compartilham o nosso anúncio e o nosso compromisso”.